Gerenciamento de Risco: entenda como é possível prevenir o roubo de cargas

Seu motorista, suas cargas e frota estão protegidas? Por quem? Como?

São Paulo registrou a média de 24 acionamentos à polícia referente a roubo de cargas –  1 roubo por hora, de janeiro a agosto deste ano. Enquanto você lê este texto, é provável que algum motorista esteja sendo atacado por criminosos.

Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba e outras regiões do Brasil também sofrem com o roubo de cargas. Já ouvi e vi muitos motoristas recusando cargas para São Paulo e Rio de janeiro devido à alta criminalidade. Quem tem família, tem medo de não voltar para casa.

Para se ter uma ideia, Rio de Janeiro e São Paulo somam 81% das ocorrências no país. Sabendo disso, as melhores práticas de segurança do mercado para diminuir essas ocorrências devem ser consideradas.

 

Como agir para diminuir o roubo de carga

 

No Rio de Janeiro, por exemplo, é importante ficar atento aos horários e regiões de altíssimo risco, quando o policiamento é reduzido:

  • Período noturno
  • Troca de turnos da polícia
  • Horário do almoço

Por se tratar de um crime bruto, com o uso de armas e ameaça a vida do motorista, os criminosos não tem qualquer preocupação em desativar o rastreador, sendo assim o uso de técnicas como a isca na carga, neste caso, não é muito funcional. Recomenda-se, então, utilizar alguns acessórios de proteção adicionais, tais como: 

  • Protetor de estribo
  • Grade de janela
  • Controle de rotas rigoroso
  • Acompanhamento de escolta armada (caso caiba a situação)

Diferentemente do Rio de Janeiro, os demais estados têm ações criminosas mais elaboradas, para neutralizar o rastreador principal e atuar na subtração de cargas e/ou veículos transportadores.

Ficar atento aos alertas gerados é a dica mais importante, pois a oportunidade de agir rapidamente aumenta a chance de evitar o roubo ou recuperar a carga. Desta forma,  manter em dia a manutenção preventiva dos periféricos obrigatórios é fundamental.

Outra dica importante é realizar paradas somente em locais seguros, recomendados pela Gerenciadora de Risco, evitando qualquer tipo de tráfego no período noturno. Já a isca, nesta condição, passa a ser funcional e de grande ajuda, pois os índices de recuperação por conta do segundo equipamento são favoráveis, colocando-o como fundamental no transporte de mercadorias visadas e/ou de alto valor.

Observando itens básicos em seu dia-a-dia, é possível aumentar, de forma significativa, a segurança no transporte de cargas. Conheça também quais são as estratégias de sua gerenciadora para mitigar estes riscos operacionais.  

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