Como a LGPD abrange a Logística?

As organizações devem estar atentas quanto a Logística, tendo em vista se tratar de um departamento muito impactado pela constante mudança, isso porque há o envolvimento de vários processos e a troca de dados diariamente, seja no relacionamento entre fornecedores e varejistas, distribuição, transporte, armazenagem, controle de estoque e trato com o cliente final.

Todos estes processos englobam desde a troca de informações pessoais como RG, CPF e endereço, além de outros como a emissão de notas fiscais, podendo assim gerar algumas vulnerabilidades nos processos. Por serem dados cruciais, utilizados o tempo inteiro, é preciso tomar diferentes cuidados de acordo com o previsto na LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), desde a sua obtenção até o seu descarte final, já que a própria norma determina penalidade para as empresas que não se adequarem a ela.

Como a Logística pode agir de acordo com a LGPD?
Existem algumas práticas que as companhias podem adotar em seus processos logísticos para se adequarem à LGPD:

Revisar os processos internos
É necessário tomar providências para verificar e revisar os processos aplicados à análise de dados da empresa. Para isso, é possível utilizar algum sistema eficaz que possibilite a gestão de um alto volume de informações e que podem fornecer insights para facilitar a indicação de erros que devem ser solucionados.

Fazer uma gestão de risco
Essa atividade deve ser direcionada na elaboração de medidas para assegurar as tarefas da organização no meio digital. Por este motivo, é preciso pensar em ações que auxiliem na prevenção de erros e intercorrência que podem levar à aplicação de multas e demais penalidades.

Elaborar uma política de consentimento
É importante que o cliente, fornecedor, varejistas, entre outros, concedam seus dados de forma consciente, permitindo a sua utilização. Nesse caso, o ideal é informar ao titular que suas informações serão utilizadas para uma finalidade determinada, além de explicar que a empresa aplica toda a segurança necessária ao longo da permanência dos dados em seus arquivos, com foco em evitar o acesso de pessoas não autorizadas e mitigar qualquer tipo de risco.

Adotar novas tecnologias
Para desenvolver um local seguro para os dados, é importante contar com o auxílio da tecnologia para arquivamento e monitoramento das informações. Por isso, o recomendável é implementar um sistema que já esteja atualizado conforme os parâmetros da nova legislação, evitando que falhas possam comprometer a confiabilidade e transparência que a relação entre o titular das informações e a companhia precisa estabelecer.